Exército dos EUA quer plantar árvores com balas de fuzil

Para cada tiro, uma nova árvore. Parece brincadeira, mas não: o Departamento de Defesa dos EUA quer que o Exército americano use munições mais “sustentáveis” nos campos de treinamento. A ideia é desenvolver cápsulas que não contaminem o meio ambiente e que carreguem sementes de algumas espécies de plantas.

O projeto está em aberto no programa Small Business Innovation Research (SBIR), que busca propostas para a concretização de ideias com potencial de venda. Se aprovada, a proposta vai ser uma das primeiras em favor do meio ambiente depois que Donald Trump foi eleito.
Vale lembrar que o republicano nomeou Scott Pruitt para chefiar a agência do meio ambiente. O promotor de Oklahoma não acredita que a ação humana interfira nas mudanças climáticas em andamento e, durante o mandato de Barack Obama, se dedicou a vetar as regulamentações que favoreciam a batalha contra o aquecimento global.

Com a área ambiental defasada no novo governo, então, a preocupação do Departamento de Defesa com o ecossistema chama ainda mais a atenção. De acordo com o documento publicado no SBIR, o treinamento militar nos EUA se tornou um problema ambiental. Isso porque as cápsulas usadas em armamentos leva centenas de anos para se decompor e “podem poluir o solo e a água nas proximidades”, diz a descrição.

O próprio Exército americano cita materiais que podem ser usados na fabricação das munições sem interferir nas funções bélicas. Um deles é a fibra de bambu.

Já as sementes devem ser produzidas em laboratório. A espécie ainda não foi definida, mas espera-se que, de quebra, ela ainda seja capaz de remover os agentes poluidores do solo.


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